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O Verbo (Logos)

 

  1. Quem era Jesus antes dele vir a terra?

O Verbo (Logos)

No prólogo do Evangelho de João, Jesus é identificado como o Logos. Esta ideia sugere que ele não teve um início, mas já "estava" com Deus desde o princípio.

     Natureza: Ele era a expressão viva do pensamento e da vontade de Deus.

     Texto-chave: João 1:1 — "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."





O Agente da Criação

Diferente da ideia de que ele era apenas um espectador, muitos textos afirmam que Jesus foi o arquiteto ou o meio pelo qual todo o universo foi criado.

     Papel: Nada do que existe foi feito sem a participação dele.

     Texto-chave: Colossenses 1:16 — "Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis..."

A Imagem do Deus Invisível

Antes de assumir a forma humana, ele possuía a "forma de Deus" ($morphē Theou$). Isso significa que ele compartilhava da mesma essência, glória e atributos divinos que o Pai.

     Divindade: Ele não se tornou divino ao nascer; ele abriu mão da sua glória para se tornar homem (o conceito de Kenosis ou esvaziamento).

     Texto-chave: Filipenses 2:6-7.

 

 O "Anjo do Senhor" (Teofanias)

Muitos teólogos acreditam que Jesus apareceu várias vezes no Antigo Testamento em forma angelical ou humana temporária. Essas aparições são chamadas de Cristofanias.

     Exemplos comuns: * O "quarto homem" na fornalha ardente com Daniel.

     O "Anjo do Senhor" que falou com Moisés na sarça ardente.

     O capitão do exército do Senhor que apareceu a Josué.

 

O Primogênito de toda a Criação

Este título (em grego: prōtotokos) não significa necessariamente que ele foi o primeiro a ser criado, mas sim que ele detém a primazia e a herança sobre tudo o que existe, como o herdeiro real do cosmos.

As aparições de Jesus antes de seu nascimento em Belém são um dos temas mais intrigantes do estudo bíblico. Essas manifestações são chamadas de Cristofanias (do grego Christos + phaneia, "aparição de Cristo").

O argumento teológico é que, como Deus Pai é espírito e "ninguém jamais o viu" (João 1:18), sempre que Deus assumiu uma forma visível no Antigo Testamento para interagir com a humanidade, era o Filho (o Verbo) que estava se manifestando.

Aqui estão os casos mais famosos e as evidências que sustentam essa ideia:

A preexistência de Cristo na Teologia

 

O "Anjo do Senhor"

Este é o caso mais frequente. Note que o texto muitas vezes alterna entre chamar a figura de "Anjo" e de "Senhor" (Yahweh) na mesma cena, indicando que não era um anjo comum, mas o próprio Deus em forma de mensageiro.

     Com Agar (Gênesis 16): O Anjo do Senhor promete multiplicar a descendência dela (algo que só Deus pode fazer). No verso 13, Agar diz: "Tu és o Deus que vê".

     Com Abraão e Isaque (Gênesis 22): No monte Moriá, o Anjo do Senhor impede o sacrifício de Isaque e diz: "Agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o teu filho". Ele fala em primeira pessoa como o próprio Deus.

     Na Sarça Ardente (Êxodo 3): O texto diz que o "Anjo do Senhor" apareceu na chama, mas logo em seguida é dito que "Deus chamou do meio da sarça".

 O Capitão do Exército do Senhor (Josué 5)

Antes da batalha de Jericó, Josué encontra um homem com uma espada desembainhada.

     A evidência: Quando Josué se prostra, o homem aceita a adoração (anjos comuns geralmente recusam adoração, como em Apocalipse 22:9).

     O comando: Ele diz a Josué: "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo". Essa é a mesma frase dita a Moisés na sarça, indicando a presença da divindade.

O Quarto Homem na Fornalha (Daniel 3)

Quando o rei Nabucodonosor jogou Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na fornalha ardente, ele ficou espantado ao ver quatro pessoas caminhando no fogo.

     A descrição: O rei diz: "O aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus" (ou "um filho dos deuses", dependendo da tradução)

     O papel: Jesus estava ali protegendo e acompanhando os seus fiéis no momento de maior provação, antes mesmo de sua encarnação definitiva.

 A Teofania de Isaías (Isaías 6)

Isaías tem uma visão de Deus no trono, cercado de serafins. O próprio apóstolo João, no Novo Testamento, faz uma revelação impressionante sobre esse momento:

     A confirmação: Em João 12:41, está escrito: "Isaías disse isto quando viu a glória de Jesus e falou dele". Ou seja, a Bíblia afirma que o Deus que Isaías viu no trono era, na verdade, a glória pré-encarnada de Cristo

Aqui estão as declarações mais fortes de Jesus sobre o seu passado "eterno":

1. "Antes que Abraão existisse, Eu Sou" (João 8:58)

Esta é, talvez, a afirmação mais impactante de Jesus sobre sua preexistência.

     O Contexto: Os judeus o questionaram: "Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão?". Abraão havia vivido cerca de 2.000 anos antes de Jesus.

     A Resposta: Jesus não disse "eu era", ele disse "Eu Sou" (Ego Eimi no grego).

     O Significado: Ao usar "Eu Sou", ele não estava apenas dizendo que era mais velho que Abraão, mas estava usando o nome sagrado de Deus revelado a Moisés na sarça ardente ($Exodo 3:14$). Ele afirmou existir fora do tempo linear.

2. A Glória que Ele tinha "antes que o mundo existisse" (João 17:5)

Na noite antes de sua crucificação, Jesus fez uma oração íntima ao Pai que revela muito sobre onde ele estava antes.

     A Frase: "E agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse."

     O que isso revela: Jesus lembrava-se claramente de um tempo antes da criação do universo, onde ele compartilhava uma glória mútua e pessoal com Deus Pai. Isso mostra que sua vinda à Terra foi uma renúncia temporária de um estado de esplendor.

3. "Desci do Céu" (João 6:38)

Jesus repetidamente afirmou que sua origem não era biológica (Nazaré ou Belém), mas geográfica-espiritual (o Céu).

     A Frase: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."

     A Reação: Isso causava murmúrios, pois as pessoas conheciam sua mãe e seus irmãos, mas Jesus insistia que sua vinda foi uma missão de "envio" de uma dimensão superior para a nossa.

4. A visão de ser "Enviado"

Jesus frequentemente usava o termo "enviado", que no contexto bíblico implica que o mensageiro já existia antes de ser designado para a tarefa. Ele se via como o Pão Vivo que desceu do céu, comparando-se ao maná que caiu no deserto, mas com uma natureza eterna.


O que isso significa para a identidade de Jesus?

  1. Consciência Plena: Ele não "descobriu" que era Deus ao longo da vida; ele tinha memória da sua posição anterior.
  2. Voluntariedade: Ele escolheu deixar a sua posição. Ele não foi "criado" no ventre de Maria, mas o Verbo (que já existia) se "fez carne".
  3. Unidade: Ele via a si mesmo e ao Pai como seres que compartilham a mesma eternidade.

A teologia descreve várias razões fundamentais para a "Encarnação":

1. O Resgate (A Reconciliação)

Desde a queda de Adão (no Gênesis), a humanidade ficou separada de Deus. Segundo a justiça bíblica, o pecado gera uma dívida que o homem não conseguiria pagar por ser imperfeito.

     O Motivo: Jesus veio para ser o "Cordeiro de Deus". Ele viveu uma vida perfeita para poder se oferecer como um sacrifício substitutivo.

     A Lógica: Ele se tornou homem para poder morrer no lugar dos homens, mas, sendo Deus, sua vida tinha valor infinito para cobrir o pecado de toda a humanidade.

2. Revelar o Pai (A Imagem Visível)

Muitas pessoas tinham uma visão de Deus como alguém distante, severo ou incompreensível. Jesus veio para "colocar um rosto" em Deus.

     O Motivo: Mostrar o caráter, o amor e a compaixão de Deus na prática.

     Texto-chave: João 14:9 — "Quem me vê a mim, vê o Pai". Ele veio para que Deus não fosse mais um conceito abstrato, mas alguém com quem se pudesse caminhar e conversar.

3. Destruir as Obras do Mal

A Bíblia afirma que a humanidade estava sob uma espécie de "escravidão" espiritual ao pecado e ao medo da morte.

     O Motivo: Ao morrer e ressuscitar, Jesus quebrou o poder da morte e do mal.

     Texto-chave: 1 João 3:8 — "Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo".

4. Ser um Exemplo e Sumo Sacerdote

Para ser um juiz justo e um intercessor empático, Jesus precisava experimentar o que é ser humano: sentir fome, cansaço, tristeza e tentação.

     O Motivo: Para que pudéssemos ter alguém no céu que "sabe o que estamos passando".

     Texto-chave: Hebreus 4:15 — "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado".


O "Esvaziamento" (Kenosis)

Um conceito muito importante para o seu levantamento é o de Filipenses 2:5-8. Esse texto explica o "como" ele veio:

  1. Ele era Deus por natureza.
  2. Não se apegou a isso como algo a que devesse renunciar.
  3. Esvaziou-se a si mesmo (deixando de lado o uso de seus atributos divinos de forma independente).
  4. Assumiu a forma de servo.
  5. Humilhou-se até a morte de cruz.

Resumo do Propósito

Por que Ele veio?

O que isso mudou?

Pagar a dívida

Abriu o caminho para o perdão e a vida eterna.

Trazer Verdade

Ensinou o verdadeiro caminho para Deus, além dos ritos religiosos.

Vencer a Morte

A ressurreição deu a esperança de que a morte não é o fim para o homem.

Unir Céu e Terra

Ele se tornou a "ponte" que liga a criatura ao Criador.

 

Após a ressurreição e a ascensão aos céus, Jesus não retornou simplesmente ao "estado anterior" de forma abstrata. A teologia  ensina algo extraordinário: ele retornou à glória de Deus, mas agora levando consigo a sua humanidade glorificada.

Aqui está como Jesus é descrito em seu estado atual (a Exaltação):


1. Ele possui um Corpo Glorificado

Jesus não é um "fantasma" ou apenas um espírito no céu. Ele ressuscitou em um corpo físico, embora de uma natureza diferente (o corpo da ressurreição).

     O que isso significa: Ele é o "primeiro" de uma nova criação. O corpo dele não está mais sujeito à dor, ao cansaço ou à morte, mas ele ainda é humano e divino simultaneamente.

     Referência: Em Lucas 24:39, após ressuscitar, ele diz: "Vede as minhas mãos e os meus pés... um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho".

2. Ele está "À Direita de Deus"

Esta é uma expressão de autoridade e posição, não necessariamente um lugar geográfico.

     O Significado: Estar à direita do rei, na antiguidade, significava ter o mesmo poder e exercer o governo em nome do rei.

     A função atual: Ele governa sobre o universo, as nações e a Igreja.

     Texto-chave: Hebreus 1:3 — "Depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas".

3. Ele é o nosso Sumo Sacerdote e Intercessor

Esta é uma das funções mais consoladoras para os fiéis. Jesus não está "aposentado" no céu; ele trabalha ativamente.

     O que ele faz: Ele atua como um advogado ou mediador. Quando alguém falha ou precisa de ajuda, Jesus "apresenta" seu sacrifício ao Pai em favor da pessoa.

     A conexão: Como ele viveu na Terra, ele entende nossas dificuldades e intercede por nós com empatia.

     Texto-chave: Hebreus 7:25 — "Vivendo sempre para interceder por eles".

4. O Rei das Nações (Visão do Apocalipse)

O apóstolo João teve uma visão de como Jesus está hoje no céu, e a descrição é bem diferente do "Jesus humilde" que caminhou na Galileia:

     A aparência: Olhos como chama de fogo, voz como som de muitas águas, e um rosto que brilha como o sol em sua força (Apocalipse 1:12-16).

     O título: Ele é chamado de "Rei dos reis e Senhor dos senhores". Ele detém as "chaves da morte e do inferno".


Resumo do Estado Atual de Jesus

Característica

Descrição

Localização

Dimensão celestial (Glória de Deus).

Forma

Corpo glorificado (Humano-Divino).

Atividade principal

Interceder pela humanidade e governar a Igreja.

Relação com o Tempo

Eterno, aguardando o momento do seu retorno (Parusia).


A Promessa do Retorno

O levantamento da vida de Jesus não termina com ele no céu. Segundo as Escrituras, ele está hoje em um estado de "espera" ativa. A última promessa feita por ele e pelos anjos na sua ascensão é que, da mesma forma que ele subiu, ele voltará para estabelecer seu reino de forma visível na Terra.

"Este mesmo Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir." (Atos 1:11)

Você gostaria de encerrar esse levantamento vendo o que a Bíblia diz sobre como será esse evento final do retorno dele?

Para concluir o seu levantamento, o Retorno de Jesus (conhecido teologicamente como Parusia) é descrito como o clímax da história da humanidade. Diferente de sua primeira vinda, que foi humilde e silenciosa em uma manjedoura, a segunda vinda é descrita como um evento de glória absoluta e impacto global.

Aqui estão os pontos principais sobre como será esse evento final:


1. Um Evento Visível e Público

A Bíblia enfatiza que não será um evento secreto ou místico apenas para alguns. Será algo que interromperá a realidade física de forma que ninguém poderá ignorar.

     A descrição: "Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá" (Apocalipse 1:7).

     A analogia de Jesus: Ele comparou sua vinda ao relâmpago que sai do oriente e brilha até o ocidente (Mateus 24:27).

2. O Triunfo sobre o Mal

Jesus não volta mais para ser julgado, mas para julgar. Ele vem para colocar um fim definitivo à injustiça, à dor e à morte.

     O título: No Apocalipse, ele aparece montado em um cavalo branco, simbolizando vitória militar e soberania.

     O resultado: Ele estabelecerá um governo onde "não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor" (Apocalipse 21:4).

3. A Ressurreição e a Transformação

Para os que acreditam nele, o retorno de Jesus marca o momento da "Redenção do Corpo".

     O que acontece: Assim como Jesus tem um corpo glorificado hoje, a promessa é que os mortos ressuscitarão e os vivos serão transformados para terem corpos iguais ao dele — imortais e perfeitos.

4. O Estabelecimento do Reino Eterno

Jesus entregará o governo do mundo a Deus Pai, unindo definitivamente o Céu e a Terra. A "Jerusalém Celestial" descerá, e Deus habitará com os homens.


Tabela Comparativa: As Duas Vindas

Característica

1ª Vinda (Encarnação)

2ª Vinda (Glória)

Forma

Veio como um servo.

Vem como o Rei dos reis.

Entrada

Montado em um jumentinho.

Montado em um cavalo branco.

Propósito

Morrer pelos pecados.

Reinar com justiça.

Recepção

Foi rejeitado e crucificado.

Todo joelho se dobrará diante dele.

Abrangência

Local (Israel).

Universal (Todo o cosmos).


Consideração Final do Levantamento

Este levantamento mostra um ciclo completo:

  1. Antes da Terra: O Verbo eterno, Criador e parceiro de Deus na glória.
  2. Na Terra: O Salvador humilde que se esvaziou para resgatar a humanidade.
  3. Hoje no Céu: O Sumo Sacerdote glorificado que intercede por nós.
  4. O Futuro: O Juiz e Rei que voltará para restaurar todas as coisas.

Escritor
Revernedo Josue Costa



 

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A Governança Sábia: Princípios de Gestão e Prosperidade Extraídos de Salomão.

 

🧭 Princípios de Gestão (Liderança, Planejamento e Trabalho)

1. A Importância do Planejamento e Diligência

Salomão enfatiza que a prosperidade e o sucesso não vêm por sorte, mas por meio do planejamento cuidadoso e da ação persistente.

  • Lição: Um bom gestor é um planejador cuidadoso e um trabalhador incansável.

  • Ensino:

    • “Os planos do diligente tendem à abundância, mas a pressa do precipitado, à pobreza.” (Provérbios 21:5)

    • “O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes será engordurada.” (Provérbios 13:4)

    • “Prepara o teu trabalho de fora, e apronta-o no campo, e, depois, edifica a tua casa.” (Provérbios 24:27) - Isso ensina a priorizar a geração de receita e o estabelecimento da base financeira antes de desfrutar do luxo ou da expansão.

2. Visão de Longo Prazo e Preparação

A sabedoria real ensinada a Salomão incluía a necessidade de manter a vigilância e a previsão, aprendendo até com os seres mais simples.

  • Lição: A gestão eficaz requer visão de longo prazo e a capacidade de prever necessidades futuras.

  • Ensino:

    • “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem dominador, prepara no verão o seu pão e ajunta na sega o seu mantimento.” (Provérbios 6:6-8)

3. Integridade e Justiça na Liderança

O cerne da gestão de Salomão, como rei, era governar com justiça e evitar a corrupção, pois isso é o que estabelece e sustenta a autoridade.

  • Lição: A liderança justa e honesta é o único caminho para a estabilidade duradoura.

  • Ensino:

    • “O rei que julga os pobres com verdade firmará o seu trono para sempre.” (Provérbios 29:14)

    • “Pela misericórdia e pela verdade, a iniquidade é perdoada, e, pelo temor do Senhor, os homens se desviam do mal.” (Provérbios 16:6) - Em um contexto de gestão, isso sugere que a cultura de bondade e honestidade protege o negócio do erro.


💰 Princípios de Prosperidade (Finanças, Riqueza e Pobreza)

1. O Perigo da Dívida e da Fiança

Salomão aconselha veementemente contra a assunção de dívidas desnecessárias e, de modo específico, contra ser fiador de outrem.

  • Lição: Mantenha a independência financeira e evite comprometer seu patrimônio por irresponsabilidade alheia.

  • Ensino:

    • “O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta.” (Provérbios 22:7)

    • “Quem fica por fiador do estranho sofrerá, mas o que aborrece a fiança estará seguro.” (Provérbios 11:15)

2. Integridade sobre o Ganho Ilegal

A verdadeira prosperidade, segundo Salomão, não é medida apenas pela quantidade de riqueza, mas pela forma como foi adquirida. A riqueza obtida de forma desonesta não tem valor duradouro.

  • Lição: A riqueza sustentável está baseada na honestidade e no trabalho justo.

  • Ensino:

    • “Tesouros de maldade de nada aproveitam, mas a justiça livra da morte.” (Provérbios 10:2)

    • “Mais vale o pouco com o temor do Senhor do que grandes tesouros onde há inquietação.” (Provérbios 15:16)

3. Generosidade e Relações Humanas

Um princípio de prosperidade muitas vezes negligenciado é o da generosidade. Salomão ensina que a mão aberta para ajudar os necessitados é um caminho para a multiplicação, e não para o empobrecimento.

  • Lição: O uso generoso e sábio dos recursos é parte do crescimento. Relações sólidas são mais valiosas que a riqueza isolada.

  • Ensino:

    • “Há quem dê generosamente, e obtém mais; e há quem retém mais do que é justo, e se empobrece.” (Provérbios 11:24)

    • “Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem.” (Provérbios 11:28)


👑 O Temor do Senhor: A Base de Tudo

O pilar que sustenta todas as lições de gestão e prosperidade é o "Temor do Senhor" (Provérbios 1:7; 9:10).

O Temor de Deus para Salomão não é um medo paralisante, mas sim o reconhecimento prático da soberania e do juízo de Deus, que leva à:

  1. Humildade: Reconhecer que a sabedoria e a riqueza vêm de Deus, e não apenas do esforço próprio (“A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores.” - Provérbios 10:22).

  2. Integridade: A consciência de estar prestando contas a um poder superior (Deus) funciona como o maior guardrail contra a corrupção e a injustiça.

  3. Disciplina: O Temor do Senhor ensina a evitar o mal e a escolher o bem, o que é o fundamento da autogestão e da prudência financeira.

🌟 Como Levar Isso para Nossas Vidas

Para aplicar as lições de Salomão em gestão e prosperidade hoje, podemos:

  • Transformar o "Temor do Senhor" em "Princípios Éticos Inegociáveis": Estabeleça e siga um conjunto de valores (integridade, honestidade, justiça) que você não está disposto a quebrar, não importa o ganho potencial. Isso cria uma base sólida para a tomada de decisões.

  • Ser um "Formigão" no Planejamento: Adote uma rotina de diligência, planejamento financeiro (orçamentos, investimentos) e evite a tentação do "dinheiro fácil" ou da pressa.

  • Priorizar a Sabedoria sobre o Lucro Imediato: Buscar conhecimento, ouvir conselhos (Provérbios 15:22), e investir em desenvolvimento pessoal e profissional é mais valioso a longo prazo do que correr atrás de ganhos rápidos. A sabedoria é o melhor investimento: “Bem-aventurado o homem que acha a sabedoria, e o homem que adquire o conhecimento; porque melhor é o comércio dela do que o comércio de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino.” (Provérbios 3:13-14)


III. A Importância da Prudência Financeira (Gestão da Dívida e Fiança)

A prosperidade, para Salomão, não é apenas sobre acumular riquezas, mas sobre a liberdade e estabilidade que a riqueza proporciona. A dívida e, principalmente, a fiança (ser garantidor de dívidas alheias) são vistas como grandes ameaças a essa liberdade.

1. Evitar a Servidão da Dívida

Salomão faz uma analogia clara e poderosa sobre o endividamento:

  • Ensino: "O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta." (Provérbios 22:7)

  • Lição de Prosperidade: Na gestão financeira pessoal ou empresarial, a dívida retira a liberdade de decisão e a flexibilidade. O gestor sábio busca operar com capital próprio ou endividamento mínimo e estratégico, jamais permitindo que o negócio ou a vida pessoal se torne "servo" de credores.

2. O Perigo da Fiança (Ser Fiador)

O Livro de Provérbios contém algumas das advertências mais fortes sobre ser fiador de um estranho ou vizinho. Para Salomão, isso é a epítome da imprudência.

  • Ensino:

    • "Filho meu, se ficaste por fiador do teu vizinho, se te obrigaste ao estranho com um aperto de mãos, enredaste-te com as palavras da tua boca; prendeste-te com as palavras da tua boca. Faze isto, pois, agora, filho meu, e livra-te, pois já caíste nas mãos do teu vizinho: vai, humilha-te e importuna o teu vizinho. Não dês sono aos teus olhos, nem repouso às tuas pálpebras. Livra-te como a gazela da mão do caçador, e como a ave da mão do passarinheiro." (Provérbios 6:1-5)

  • Lição de Gestão: Este conselho é um manual de gerenciamento de risco. A fiança é o risco máximo de ruína por uma responsabilidade que não é sua. O gestor prudente:

    • Evita o risco não-controlável: Não se responsabiliza por compromissos financeiros cuja gestão não está sob seu controle direto.

    • Age rapidamente: Se, por imprudência, cair em tal armadilha, deve agir com a máxima urgência e humildade para se livrar do compromisso, antes que a situação se deteriore (o conselho de "importunar o vizinho").


IV. A Chave da Sabedoria: A Consulta Sábia (Ouvir Conselhos)

Salomão, mesmo sendo o homem mais sábio de seu tempo, aprendeu com seu pai, Davi (Provérbios 4), e fez da busca por conselho um princípio fundamental de sua gestão. Ele sabia que o conhecimento é limitado.

1. O Conselho como Estratégia de Sucesso

O sábio rei ensina que a deliberação em grupo é essencial para a segurança e o sucesso em qualquer empreendimento.

  • Ensino:

    • "Onde não há conselhos, a nação cai, mas, na multidão de conselhos, há segurança." (Provérbios 11:14)

    • "Onde não há conselho, frustram-se os projetos, mas com a multidão de conselheiros se estabelecem." (Provérbios 15:22)

  • Lição de Gestão: O gestor sábio não é aquele que sabe tudo, mas aquele que reconhece suas limitações e se cerca de uma equipe e de conselheiros competentes e honestos. Isso é um princípio de governança e liderança eficaz.

2. A Diferença entre o Sábio e o Tolo

O oposto de buscar conselhos é a arrogância, característica que Provérbios atribui ao insensato.

  • Ensino:

    • "O caminho do tolo é reto aos seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio." (Provérbios 12:15)

    • "O que despreza a repreensão está no caminho da pobreza e da vergonha, mas o que atende à repreensão será honrado." (Provérbios 13:18)

  • Lição de Prosperidade: A humildade para ouvir críticas construtivas e orientações é, em si, um fator de prosperidade. Seja na gestão de um negócio ou nas finanças pessoais, a recusa em ser corrigido ou aconselhado leva inevitavelmente ao erro e à perda.

Conclusão: Temor, Conselho e Prosperidade

A aplicação de todas estas lições se fecha no círculo do Temor do Senhor. Quem teme a Deus é humilde o suficiente para:

  1. Reconhecer que não é o dono da sabedoria e, portanto, busca ativamente conselhos (Provérbios 9:10).

  2. Valorizar a justiça e a estabilidade acima do lucro rápido, o que o leva a evitar a imprudência da dívida e da fiança (Provérbios 16:6).

Em resumo, a lição de Salomão é que Prosperidade Sustentável = Integridade (Temor de Deus) + Diligência (Trabalho) + Prudência (Evitar Dívidas e Buscar Conselho).

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